quarta-feira, 17 de março de 2010

Cinema Americano

A década de 20 é marcada pelo espírito do pós-guerra, a diversidade das produções cinematográficas. O final da década viria a ser marcada por um dos mais importantes acontecimentos da história do cinema: a exibição do primeiro filme sonoro. Muito embora as experiências de Thomas Edison, foi a pequena empresa Vitaphone (criada pela Warner Bros. e pela Wester Electric) a desenvolver um sistema eficaz e a produzir as primeiras curtas-metragens sonoras em 1926 e um ano mais tarde a primeira longa-metragem sonora: "The Jazz Singer", realizada por Alan Crosland e interpretação de Al Jolson. Os filmes sonoros foram um sucesso imediato e por volta do final da década, perto de metade das salas de cinema americanas estavam preparadas para exibir filmes sonoros. Muito embora o seu sucesso, o sonoro levou à ruína de alguns atores: uns não tinham a voz mais indicada para o novo registro cinematográfico, outros, como Mary Pickford, não conseguiram fugir à imagem que construíram durante a era do mudo e retiraram-se.
Nos Estados Unidos, a década de 30 é marcada pelo domínio dos grandes estúdios de Hollywood que, anos antes, tinham lutado contra o domínio da Motion Pictures Patents Company, sendo possível identificar estilos próprios: a Metro-Goldwyn-Mayer era conhecida pelas suas estrelas e filmes de qualidade, a “pobre” Columbia Pictures pelas comédias de Frank Capra e a Warner Bros. pelos seus dramas sociais e filmes de gangsters. A década é também marcada pela utilização do som na sétima arte e que viria a transformar a indústria: os atores começaram a dar mais atenção à voz, os estúdios procuraram no teatro atores mais expressivos, os escritores foram obrigados a definir os personagens através de palavras. Mas o som permitiu também o nascimento de um novo gênero: o musical. Em desenvolvimento desde a década de 1890, a tecnologia destes filmes teve o seu melhor exemplo com o épico "E Tudo o Vento Levou". Produzido em 1939, o filme foi um dos muitos que se produziram durante o que é considerado o melhor ano da história da sétima arte. A 2ª Grande Guerra Mundial é o grande acontecimento da década de 40 e está na origem da mudança do panorama cinematográfico mundial, refletindo-se no número de filmes produzidos e nos temas abordados. Um dos reflexos do conflito foi o êxodo de pessoas para os Estados Unidos.
Com a entrada do país na guerra, Hollywood contribuiu também com a sua parte, quer através do recrutamento de atores e outros criativos para frente de batalha, quer com a produção de filmes de “propaganda”. Com o final da guerra avizinhava-se bons tempos para o cinema americano, tanto para mais que o ano de 1946 revelou-se o mais lucrativo até ai. Em 1948 tem início a Associação de Investigação de Atividades Anti-Americanas, que tinha por objetivo investigar supostas atividades subversivas e erradicar a presença comunista na América. Embora tenha investigado vários sectores da sociedade, Hollywood foi o alvo preferencial do Comitê devido à sua alta visibilidade. As investigações levaram à suposta identificação de um vasto número de pessoas com ligações ao partido comunista, tendo estes sido banidos durante anos de Hollywood. A década de 50 é marcada pelo acentuar das mudanças provocadas pela II Grande Guerra e revela-se propícia para o desenvolvimento de uma nova mentalidade cinematográfica.
Para combater a fuga de espectadores das salas de cinema, os estúdios começaram a apostar em avanços tecnológicos como os filmes a três dimensões e em sistemas de projeção de grande formato. devido à ameaça da televisão, os estúdios apostavam cada vez mais em grandes espetáculos e na década de 60 chegam às salas de cinema filmes como "West Side Story - Amor sem Barreiras", "Cleópatra", "Música no Coração", entre outros. Foi necessário chegar ao final da década para se assistir a alterações no panorama cinematográfico americano e que se deveram essencialmente a dois filmes estreados em 1967: "Bonnie e Clyde", de Arthur Penn, e "A Primeira Noite", de Mike Nichols. Constituindo autenticas subversões de gêneros, os filmes foram um sucesso junto do público e abriram caminho à produção de filmes mais negros e cujos protagonistas representavam anti-heróis, como "Easy Rider" e "Cowboy da Meia-Noite" este foi o único filme classificado para adultos a ganhar o Oscar para melhor filme.
A década de 70 foi palco de um conjunto de acontecimentos que alteraram o panorama da indústria cinematográfica norte-americana e, consequentemente, do resto do mundo. Após 25 anos de declínio econômico, os anos entre 69 e 71 revelaram-se o fundo de uma crise que alterou por completo a indústria. A salvação da indústria esteve numa nova geração de realizadores que cresceram a ver os filmes de Hollywood e num tempo de transformação social e, assim, reinventaram alguns gêneros cinematográficos. A transformação econômica dos anos 70 não se ficou pelo nascimento do blockbuster e Hollywood viu o seu crescimento econômico também assente em novas fontes de receitas: os multiplexes (complexos cinematográficos com várias salas de cinema), que permitiram exibir mais filmes e de uma forma mais lucrativa, e novos canais de televisão por cabo que permitiram aumentar a “vida” de um filme e retirar dai dividendos.
A partir da década de 80, a produção cinematográfica revelou-se uma competição para ver quem conseguia produzir o maior espetáculo, gerar mais sequelas, vender mais merchandising e, claro, gerar mais dinheiro. Filmes dirigidos aos mais velhos tornaram-se escassos numa indústria que se reorganizou à volta do Verão e do Natal, período em que os mais jovens não têm aulas. Dominado pelos filmes espetáculo, Hollywood viu o orçamento médio de um filme disparar vertiginosamente.
À entrada da década de 90, os blockbusters continuavam a dominar Hollywood, mas os seus custos eram cada vez maiores e incomportáveis. Com estes custos, grande parte das produções estavam condenadas a perder dinheiro. Hollywood viu-se, então, confrontada com uma nova realidade, que teve o seu ponto alto no final da década quando a produtora independente Miramax dominou, quase por completo, os Oscares. Por detrás das câmaras, Hollywood também estava em transformação: a Disney tornou-se numa das mais poderosas empresas cinematográficas. Três anos mais tarde o realizador Steven Spielberg, o ex-executivo da Disney Jeffrey Katzenberg e o magnata da música David Geffen formaram o primeiro estúdio de Hollywood em décadas, a Dreamworks SKG. Mas a transformação mais significativa dá-se a nível técnico, com o formato digital a abrir novas possibilidades, quer a nível de realização e montagem dos filmes, quer na distribuição destes. A verdadeira revolução digital a que se assistiu possibilitou a proliferação de novos realizadores, que de uma forma mais barata conseguiam realizar e distribuir os seus filmes. Num mundo cada vez mais global e ajudado pelo movimento dos independentes nos Estados Unidos, diversas cinematografias nacionais começaram a ganhar o seu espaço.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Gus van Sant

Nascido nos EUA, polêmico e com uma visão diferenciada, assim poderia ser definido o diretor Gus Van Sant. Ele mistura estilo e técnica de um jeito bem peculiar. Sua obra remonta a personagens sociais tidos como excluídos ou margilinalizados. Iniciou sua carreira trabalhando numa agência de publicidade e usou o que ganhou para fazer o filme Mala Noche que contém temas que são usados em muitos de seus trabalhos como a homossexualidade, o posicionamento e uma abordagem do absurdo.
Ele consegue transmitir em seus filmes a particularidade de uma juventude excluída que busca seu espaço, uma juventude que clama por liberdade. Gus Van Sant consegue captar o espírito jovem de forma minuciosa e até mesmo assombrosa. Sua obra é recheada de críticas por ter um conteúdo polêmico, mas isso não o impede de trazer ao público o que a sociedade finge não ver.
Gus Van Sant é ainda alvo de muitas controvérsias. Uns o aprovam, outros o criticam, mas quem disse que se pode agradar a todos? Apesar do que dizem nos anos 90 ele é indicado ao Oscar de melhor diretor por Gênio Indomável (1997), seu primeiro grande sucesso de bilheteria. Em 2003, compõe uma versão devastadora e delicada do vazio da juventude contemporânea em Elefante, baseado no massacre de Columbine, com o qual seria ovacionado em Cannes com os prêmios de melhor filme e melhor diretor.
Marcado por obras de temática homossexual Gus Van Sant está ainda mais maduro e refinado e mantém-se como um dos mais atuantes de sua geração, lançando, ao menos, um filme a cada dois anos. Sua filmagem foge aos clichês e a típica rebeldia revelando temas profundos com forte apelo social. Em resumo, Van Sant é a síntese perfeita entre o cru e o suave de uma juventude que busca ser ouvida.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Qualidade de Vida

Na modernidade o corre-corre passou a fazer parte da nossa rotina diária e cada vez mais o ser humano tem tido problemas de saúde ficando difícil manter o sistema imunológico funcionando perfeitamente. Para melhorar a qualidade de vida, não existem grandes mistérios.
Coloco aqui dez sugestões para se ter uma vida mais tranquila:
1) Tenha fé: Independente da religião, ter fé ajuda o ser humano a manter as esperanças, mesmo em momentos adversos;
2) Sorria e ria muito, pois auxilia a manter a auto-estima;
3) Tome muita água todos os dias, pois isso hidrata todos os órgãos do corpo;
4) Pratique atividade física, se possível todos os dias. Ela acelera o metabolismo e libera endorfina, que desperta sensação de bem estar e euforia, entro outros benefícios;
5) Coma muitos legumes, verduras e frutas: Essa é uma maneira de manter sua alimentação saudável;
6) Ame os animais e aprenda com eles o que é ser amigo: Isso representará uma melhoria em suas próprias relações interpessoais.
7) Coma pouca ou nenhuma carne vermelha
8) Trabalhe e divirta-se muito: Quando se está trabalhando, ocupe-se com o que é importante.
9) Respeite os mais idosos: Respeitar as pessoas é o primeiro passo para conquistar o seu próprio respeito.
10) Faça sues exames de prevenção com freqüência: ao fazer exames rotineiramente, você encontra possíveis doenças com antecedência, o que ajuda muito no combate a esses males.

Lembre-se: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe."